Novo decreto será mais rígido, diz secretário de Relações Institucionais do RN

“Ele será mais cuidadoso, mais rígido no sentido de fazer cumprir as medidas. Nós precisamos de um conjunto de ações para poder enfrentar o avanço da Covid-19”. A afirmação é do secretário de Relações Institucionais do Rio Grande do Norte, Fernando Mineiro, na manhã desta quinta-feira (4), ao falar sobre o novo decreto de isolamento social no combate ao coronavírus.

O novo texto deverá ser publicado nesta sexta-feira (5). Ao ser questionado sobre as novas regras, o secretário afirmou que o texto ainda está em formatação e deverá ser concluído no final do dia, após várias reuniões.

De acordo com ele, o texto também deverá apontar passos para uma futura reabertura. “Primeiro traz essa rigidez nas ações, buscando medidas para garantir a aplicação dos decretos. E segundo, apontando perspectivas de volta das atividades econômicas”, disse.

Na entrevista à Inter TV Cabugi, Mineiro ainda destacou o programa Pacto pela vida que começa fiscalizações conjuntas com os municípios nesta quinta (4).

Após reuniões entre o governo e prefeituras, os primeiros municípios com ações serão Parnamirim, Macaíba, São Gonçalo do Amarante e Extremoz, todos na região metropolitana de Natal. Inicialmente as áreas fiscalizadas serão apontadas pelos municípios e o foco deverá ser o comércio.

Também em entrevista ao Bom Dia RN, o secretário de Segurança, Francisco Araújo, afirmou que as fiscalizações vão focar as praias no fim de semana. O objetivo é aumentar o isolamento social, determinar o cumprimento dos decretos e orientar a população.

“Vamos fiscalizar o que está no decreto (o atual). As pessoas podem caminhar na praia. Não podem fazer aglomeração, não pode haver esporte coletivo, concentração de pessoas nem consumo de comida e bebida em barracas de praia e restaurantes da orla”, afirmou.

Até esta quarta-feira (3), o estado registrou 9.149 casos confirmados de Covid-19 e 367 óbitos registrados pela Covid-19. Outras 69 mortes estão em investigação para saber se ocorreram ou não pelo coronavírus.

G1