Foto: REUTERS/Diego Vara
Os municípios do Rio Grande do Sul calculam que ao menos 99,8 mil casas (como residências, prédios e condomínios) foram destruídas ou danificadas pelas tempestades e enchentes que atingiram o estado nos últimos dias.
Os dados parciais da tragédia são válidos do dia 29 de abril até a tarde desta terça-feira (7). As informações foram repassadas pelas prefeituras à Defesa Civil do estado, segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou para 100 o número de mortos em razão dos temporais que atingem o estado. O boletim divulgado na manhã desta quarta-feira (8) ainda aponta que há outros 4 óbitos sendo investigados. O estado registra 128 desaparecidos e 372 feridos.
Além disso, 414 dos 497 municípios do estado têm algum relato de problema relacionado ao temporal, com 1,4 milhão pessoas afetadas.
De acordo com a CNM, a maior parte do prejuízo causado pela tempestade, seguida de enxurradas e enchentes é no setor habitacional, com perdas próximas a R$ 3,4 bilhões.
Os prejuízos estimados são:
Presidente da Confederação, Paulo Ziulkoski afirma que é necessário apoio do governo federal aos municípios, o que, segundo ele, ainda não ocorre.
“É necessário liberar urgentemente recursos extraordinários aos municípios”, diz Ziulkoski. “O que temos até o momento são promessas, burocracias e uma população que resiste pelo seu próprio esforço e pela corrente de solidariedade”.
A quantidade de chuva acumulada nos municípios do Rio Grande do Sul entre 22 de abril e 6 de maio chegou à média de precipitação prevista para cinco meses, conforme levantamento do Climatempo.
Os dados (veja lista abaixo) indicam que Porto Alegre, apesar dos impactos, não foi a região mais afetada pelas chuvas. A cidade de Fontoura Xavier, com 778 mm, e Caxias do Sul, com 694 mm, aparecem no topo da lista.
Os maiores acumulados de precipitação no Rio Grande do Sul, de 22 de abril até 6 de maio, foram nos seguintes municípios, em valores aproximados:
Fonte: g1
Fonte: Blog do BG