O assassinato do prefeito de João Dias, Marcelo Oliveira (União Brasil) na manhã desta terça-feira (27), não foi o primeiro crime contra um chefe do Executivo municipal durante o exercício do mandato no Rio Grande do Norte.
O estado tem um histórico de pelo menos outros sete assassinatos de prefeitos desde 1954, a maioria em cidades do Oeste potiguar, segundo levantamento da Inter TV Cabugi e do g1 RN.
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O último caso aconteceu há pouco mais de um ano, em maio de 2023, no município de São José de Campestre. O prefeito Joseilson Borges da Costa, de 43 anos, mais conhecido como Nenem Borges, estava na sala de casa, quando sofreu cinco tiros – três deles na altura da cabeça.
As investigações apontam que Neném Borges foi alvo de uma organização criminosa que atuava na cidade e atribuíam ao gestor operações policiais contra o grupo.
Veja histórico de assassinatos de prefeitos durante o exercício dos mandatos no RN:
O prefeito da cidade de João Dias, Marcelo Oliveira (União Brasil), foi assassinado a tiros na manhã desta terça-feira (27), no município da região Oeste do Rio Grande do Norte. A Polícia Civil ainda investiga a possível motivação para o crime.
Embora seja conhecido como Marcelo, o nome do prefeito é Francisco Damião de Oliveira. Ele chegou a ser socorrido para uma unidade de saúde de Catolé do Rocha, na Paraíba, mas teve a morte confirmada pela Polícia Civil por volta das 13h.
O pai do prefeito, que estava com ele no momento do crime, também foi baleado e morreu. Ele foi identificado pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) como Sandi Alves de Oliveira, de 58 anos, ex-vereador do município.
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Em nota, a Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte afirmou que recebeu com consternação a notícia do falecimento de Marcelo Oliveira e de seu pai, e classificou o crime como um “atentado brutal”.
“Este ato de violência extrema não só ceifou a vida de dois cidadãos dedicados à sua comunidade, mas também atacou, mias uma vez em nosso Estado, os pilares da democracia e da paz social”, diz a nota assinada pelo presidente da entidade, Luciano Santos.
“Condenamos veementemente este ato de violência e cobramos das autoridades competentes uma investigação rigorosa e rápida, para que os responsáveis por este crime hediondo sejam identificados e levados à justiça, garantindo que a impunidade não prevaleça”, conclui a nota.
Fonte: g1 RN