Lewandowski determina afastamento da direção do presídio de Mossoró e nomeia interventor

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, determinou o afastamento imediato da atual direção da penitenciária federal de Mossoró após a fuga de dois presos.

A fuga registrada em Mossoró foi a primeira na história do sistema penitenciário federal brasileiro.

Autoridades do Ministério da Justiça, incluindo o secretário Nacional de Políticas Penais e outros diretores, viajaram para Mossoró para apurar o caso.

Está prevista a criação de um gabinete de crise em Mossoró com representantes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e do sistema de segurança estadual.

O governo do Rio Grande do Norte mobilizou grupos operacionais e disponibilizou uma aeronave para auxiliar nas buscas pelos presos.

A Polícia Federal abriu investigações e enviou uma equipe de peritos ao local para apurar responsabilidades e recapturar os fugitivos.

O ministro determinou a inclusão dos nomes dos fugitivos no Sistema de Difusão Laranja da Interpol e no Sistema de Proteção de Fronteiras para busca pela comunidade policial internacional.

Foi ordenada a revisão de todos os equipamentos e protocolos de segurança nas cinco penitenciárias federais do Brasil.

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, determinou nesta quarta-feira (14) o afastamento imediato da atual direção da penitenciária federal de Mossoró. Lewandowski escalou um interventor para comandar a unidade.

As providências foram tomadas após a fuga de dois presos da unidade. Essa foi a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, que conta com presídios de segurança máxima localizadas em Mossoró (RN), Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) e Brasília (DF).

Até a última atualização desta reportagem, o ministério não havia informado o nome do interventor.

No início da tarde, autoridades do Ministério da Justiça viajaram para Mossoró. Além do secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia, também viajam o diretor do Sistema Penitenciário Federal, Marcelo Stona, e o diretor de Inteligência Penitenciária, Sandro Abel.

A previsão, segundo a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), é de que seja criado um gabinete de crise com representantes da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, além do sistema de segurança estadual do Rio Grande do Norte.

Além de acionar grupos operacionais, o governo do Rio Grande do Norte também disponibilizou uma aeronave para auxiliar nas buscas – o presídio fica em uma área rural, a cerca de 15 quilômetros do centro de Mossoró.

Veja demais providências adotadas por Ricardo Lewandowski:

Fonte: g1 RN