Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 serão abertos oficialmente nesta quarta-feira. O Rio Grande do Norte será representado por 12 atletas em sete modalidades: atletismo, natação, judô, bocha, goalball, halterofilismo e paracanoagem.
Clara Daniele Barros da Silva começou a praticar esporte aos 12 anos, na modalidade karatê. Praticou goalball por sete anos, e, em 2019, migrou para o atletismo. Ela tem o também potiguar Efraim Elias de Andrade como guia.
Jardênia Felix Barbosa da Silva competia no atletismo convencional em 2016 e, em 2017, migrou para o paralímpico após um técnico observá-la. Entre as principais conquistas estão o bronze no salto em distância no Mundial de Paris 2023 e nos 400m dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.
Maria Clara Augusto da Silva começou a praticar atletismo em um projeto da cidade onde morava, aos 11 anos. No ano seguinte, conheceu o esporte paralímpico após ser convidada para a seletiva das Paralimpíadas Escolares.
Thalita Vitória Simplício da Silva sempre praticou esportes, mas começou no atletismo aos 15 anos, em um projeto do Comitê Paralímpico Brasileiro. Antes ela praticava natação, karatê e goalball. Recentemente, ela foi ouro nos 400m e prata nos 200m no Mundial de Kobe 2024. Ela corre com o guia Felipe Veloso, que é natural de São Paulo, mas é radicado em Natal.
Iuri Tauan Saraiva da Silva começou a praticar a bocha após um convite de um professor quando fazia natação. Iuri foi revelado nas Paralimpíadas Escolares do CPB, evento que participou das edições de 2015 a 2019.
Adriana Gomes de Azevedo começou a nadar com menos de dois anos. Aos 18, já competia pela natação. Em 2016, buscou na paracanoagem um novo estímulo para continuar no esporte.
Geovana Clara Costa de Moura nasceu com catarata, conheceu o goalball em 2013 por meio de um amigo, e começou a competir em 2014. Em 2016, conseguiu a primeira convocação para a seleção brasileira adulta.
Romário Diego Marques perdeu a visão aos oito anos de idade, em consequência de uma retinose pigmentar. Chegou a praticar judô antes de conhecer a modalidade goalball, em 2005. Foi convocado para a seleção brasileira pela primeira vez em 2006.
Maria Rizonaide da Silva começou no halterofilismo em 2011, oito anos após receber um convite de uma atleta da associação em que iniciou seus treinos. Disputa sua primeira Paralimpíada. Ela foi prata nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023.
Arthur Cavalcante da Silva teve retinose pigmentar e começou a perder a visão aos dois anos. Aos 18, ficou cego. Ainda na adolescência, começou a treinar judô. Gostou da modalidade e passou a se dedicar somente a ela. Ele também foi prata nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023.
Rosicleide Silva de Andrade teve retinopatia em decorrência da prematuridade – nasceu com seis meses, pesando 900 gramas. Passou nove anos praticando balé e, depois, ingressou no karatê. Posteriormente, se dedicou ao judô e passou a integrar a seleção adulta em 2022.
Cecília Kethlen Jerônimo de Araújo teve paralisia cerebral no momento de seu nascimento, o que limitou os seus movimentos. Como forma de fisioterapia, conheceu a natação e se apaixonou pelo esporte.
Todos os atletas são beneficiários pelo programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.
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Fonte: g1 RN