O Tribunal do Júri de Natal condenou nesta quarta-feira (19) dois suspeitos de participarem do assassinato a tiros da jovem Renata Dantas, de 19 anos, ocorrido em abril de 2023 no bairro Planalto, na Zona Oeste da cidade.
As condenações foram de:
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As penas dos dois acusados foram agravadas porque a Justiça entendeu que o crime ocorreu: por motivo torpe; por eles não darem chance de defesa à vítima; e pelo crime ter sido caracterizado como feminicídio.
Os dois acusados negaram a autoria do crime e alegaram que não estavam no local onde Renata foi asssassinada no dia 7 de abril de 2023.
O júri popular conduzido pelo juiz Walter Duarte durou dois dias no Fórum Miguel Seabra, em Natal. O júri contou com sete pessoas – todos homens.
A família de Renata Dantas contou que ela manteve um relacionamento por 6 anos com Wallace Barbosa dos Santos, e que a relação era normal até a separação, que aconteceu em dezembro de 2022, quatro meses antes do crime.
Após a separação, contou a família, o ex-companheiro passou a ameçar Renata Dantas.
Renata Dantas foi morta na madrugada do dia 7 de abril de 2023, aos 19 anos de idade. Renata voltava da pizzaria na qual trabalha no bairro Nordeste para casa, no bairro Planalto.
Na altura da Travessa João Hélio Medeiros, dois homens em uma moto se aproximaram e atiraram pelo menos duas vezes contra ela, que morreu na hora.
Segundo a família, Renata Dantas gostava de trabalhar e sonhava em comprar uma casa própria.
Wallace Barbosa e Willian Bruno, condenados pela morte de Renata, também são apontados pela Polícia Civil como autores do assassinato do Guarda Municipal Domício Soares Filgueira, que ocorreu em setembro de 2022, no Parque da Cidade, em Natal.
Domício trabalhava na equipe de segurança do prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos). Uma outra guarda municipal foi baleada na ação criminosa, mas recebeu atendimento no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel e foi liberada no mesmo dia.
Fonte: g1 RN