Apesar do prazo, obra do desvio da BR-304 não foi concluída

A obra do desvio da BR-304, em Lajes, ainda não foi concluída, apesar da informação de que o local seria liberado nesta sexta-feira (10). Esse prazo foi informado pela governadora Fátima Bezerra (PT) nas redes sociais, em um vídeo onde ela aparece ao lado do diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), Fabrício Galvão.

Mas o cenário na BR-304 na manhã desta sexta (10) era de máquinas e homens trabalhando em um canteiro de obras.

O trecho está interditado desde o início de abril, quando uma enxurrada derrubou a ponte sobre o Rio Ponta da Serra, na altura do km 203.

O desvio começou a ser construído no dia 3 de abril e tinha previsão inicial de conclusão de 15 dias, mas, por causa das chuvas, o Dnit anunciou que houve atraso e que estava “demandando todos os esforços” para que a construção do desvio fosse concluída até o final de abril.

No final de abril o Dnit ampliou o prazo para a primeira quinzena de maio. Mas esse prazo foi antecipado para esta sexta (10) em uma reunião da governadora Fátima Bezerra (PT), na segunda-feira (6), no Ministério dos Transportes, em Brasília.

Um desvio improvisado aberto dentro de fazendas de Lajes tem sido a alternativa usada por motoristas que utilizam a BR-304.

Para acessar o desvio, que tem 2,7 km, os motoristas precisam desembolsar R$ 20, no caso de carros de passeio, e R$ 30 no caso de caminhonetes. Carretas não podem passar pelo trecho. A via alternativa funciona no sistema pare e siga.

O anteprojeto para contratação emergencial de empresa que vai construir a nova ponte está em análise pela equipe técnica da autarquia. Após a aprovação do anteprojeto, será dado início ao processo de contratação de empresa especializada para a obra.

Segundo o Dnit nova estrutura terá “conformações diferentes da travessia que colapsou”, que visam elevar a capacidade de vazão e afastar o risco de novas ocorrências como a de março.

Não há definição de prazo para a construção de uma nova ponte.

Fonte: g1 RN